terça-feira, 10 de junho de 2014

Portugal - México

Em comparação com o jogo com a Grécia disputado no Estádio Nacional, este pareceu-me melhor. As equipas jogaram de forma mais aberta já que ao contrário da Grécia que joga um futebol fechado e pouco criativo, o México apresenta uma dinâmica mais interessante para quem está a assistir ao jogo.

Mas terá Portugal jogado melhor do que na partida com o helénicos?

Apesar de os mexicanos terem disposto de melhores oportunidades de golo que só Eduardo conseguiu impedir (numa grande exibição que creio que já não via desde o Euro 2012, competição na qual apenas sofreu um golo, contra a Espanha), diria que sim.

Pareceu-me melhor a prestação de Éder no ataque mas mais significativa terá sido a alteração promovida no meio-campo no qual jogámos com três unidades (com a Grécia apresentámos apenas duas), uma das quais ofensiva (no jogo com os helénicos os dois médios eram defensivos).

Interessante a inclusão de Coentrão no meio-campo e a de André Almeida no lado esquerdo quando os jogadores têm exatamente as posições inversas (Almeida é médio de origem, Coentrão joga na grande maioria das vezes a lateral, apesar de ter começado como extremo).

Num jogo em que não jogaram vários titulares (presumivelmente Meireles, Pepe e Ronaldo) a seleção jogou razoavelmente.

Veremos se com a República da Irlanda já estarão disponíveis todos os jogadores.

Assisti este jogo através de um canal brasileiro com comentários engraçados (a pronúncia ajuda) e informados até o comentador ter dito duas grandes pedradas futebolísticas (referia-se a Coentrão como estando em campo, já depois de ter saído e afirmou que Eduardo tinha agarrado a titularidade com aquelas defesas).



Imagem de um episódio dos Simpsons 

Nota ainda para o facto de Portugal estar a preparar o Mundial num país que não alberga o mesmo. A seleção tem, com certeza, especialistas na matéria que saberão, melhor que eu, onde deve a equipa jogar, mas tendo em conta que Portugal disputará partidas sob temperaturas e humidade elevadas não se afiguraria justificável uma adaptação mais prolongada a estas condições? Recorde-se que a Alemanha já la está.

Força Portugal!

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